domingo, 27 de fevereiro de 2011

PAULO SÉRGIO JÁ NÃO É O MOTIVO

E os rostos do Sporting CP 2010/11 vão desaparecendo. Só falta José Couceiro que dificilmente sobreviverá ao acto eleitoral. É um facto que este Sporting foi um logro, iniciado pela eleição de José Eduardo Bettencourt que desenhou o fracasso. No entanto, o mais preocupante é que um clube com esta dimensão nunca tivesse conseguido corrigir os erros, nunca tenha conseguido encontrar soluções e apenas reformulou os problemas.

Desta vez, a decisão foi demitir Paulo Sérgio na véspera de um jogo importante na Madeira, quando teve inúmeras possibilidades, e as mesmas condições, de o fazer antes. Depois recorre ao elemento que está mais à mão, que quando chegou ao Sporting a primeira coisa que disse foi que não vinha para o Sporting para ser treinador. Claro que o balneário vai reagir bem, até porque são profissionais e etc…

No meio disto tudo, e vasculhando bem, encontra-se alguma lógica nas decisões e nos momentos, de um clube desgovernado. O Sporting CP, realmente, não precisa de eleições mas de revoluções que reforcem o caos instalado para motivar a reconstrução. Objectivamente, em termos de estrutura governativa, o Sporting CP já não vai lá com obras de beneficiação, precisa mesmo de um edifício de raiz.

Só uma nota, José Maria Ricciardi já afirmou que o problema do Sporting nunca foi falta de dinheiro. O problema foi a gestão do dinheiro e referia-se à gestão de Bettencourt.

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