domingo, 24 de maio de 2009

A IMPORTÂNCIA DAS DECISÕES

Posso dizer que é injusto o Trofense descer porque é um clube que cumpre os jogadores. Estou no balneário e sei que é injusto. Mas não posso alongar-me e falar de coisas que têm de ser decididas pela direcção. Eu tinha a missão de preparar a equipa e tentar garantir a permanência. O que não consegui. O resto não é da minha competência.”
Tulipa (Trofense)

As pessoas têm de pensar como vão mudar isto. Não se deve acabar com os clubes que são alegria do povo e andar a ajudar empresas falidas. Há que aguentar estes clubes com prestígio, que têm 70 ou 80 jogos nas competições da UEFA. Todos dizem que deve se deve acabar com os clubes que não pagam mas ninguém fala numa reunião com o governo para tentar resolver. Os clubes também são empresas, que movimentam algum dinheiro.”
Carlos Cardoso (V. Setúbal)

Este final de época promete um defeso complicado. De um lado os cumpridores, do outro os incumpridores, no meio os divididos e os divisores. Determinante é não deixar instalar a estagnação. A decisão exige ponderação, mas no sentido da obrigação e não no contrário.

No direito de exigir direitos, os Jogadores devem manifestar-se contra os salários em atraso, por mais que não seja pelo direito que se lhes assiste.

Os Clubes devem manifestar a sua insatisfação pelo tratamento dispensado pelo Estado, da mesma forma que devem manifestar a sua insatisfação pelos incumprimentos aos regulamentos e regras que todos concordaram, por mais que não seja pela verdade desportiva.

Agora o que não se pode defender é que uma coisa anule a outra. São coisas distintas mas complementares que merecem atenções distintas e complementares.

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