quarta-feira, 16 de junho de 2010

EFICIÊNCIA, APESAR DE TUDO

Tendo oportunidade de observar o jogo em deferido, acho que Toni demonstrou utilidade e Eriksson fez o resto. A Costa do Marfim apresentou-se na única forma que Portugal não desejava. Entregar iniciativa, disciplina táctica, anulação de vias de acesso, imposição física, eficácia nos duelos, transições e jogo em crescendo.

Portugal esperava cavalgadas, poder físico e deficiências na organização colectiva do adversário. A previsão não se confirmou e a equipa ficou sem saber o que fazer. O remédio que previa aplicar, viu ser aplicado.

A verdade é que nos primeiros vinte minutos os Navegadores tiveram a bola e não sabiam o que fazer com ela. Muita ansiedade e a acusarem a responsabilidade do encontro. Objectivo principal não comprometer, mas sem prometer nada. Muito receio nos confrontos físicos e nos duelos, sem criatividade e sem soluções.

Com as alterações introduzidas, a selecção Lusa ainda sacudiu e tentou ultrapassar um obstáculo complicado, mas já nos descontos foi a Costa do Marfim que podia ter liquidado o jogo.

O resultado de 0-0 não compromete, no apelidado de “Grupo da Morte”, mas foi evidente que a equipa acusou a responsabilidade do primeiro jogo e que falta um treinador no banco.

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