Logo após a eliminação de Portugal do Mundial 2010, ouvi num programa televisivo, o “amigo” Rui Santos, e fora do contexto de responsabilidade, falar que o seleccionador devia ter melhor companhia dos adjuntos. Inácio, no tal programa, até contou a história dos adjuntos falantes ou interventivos, como ele.
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Depois aparece a tal entrevista ao Jornal Sol, em que CQ diz que não disse, mas que depois reconhece que pode ter “escorregado” na questão do “amadorismo”, esquecendo a questão “que depois das férias decidiria a manutenção da equipa técnica”.
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Agora o comunicado da FPF, depois de 5 horas de reunião, vem focar a necessidade de reestruturação da equipa técnica, como única medida correctiva do balanço técnico da campanha.
Isto levanta uma série de questões. Quem escolheu a equipa técnica? Quem impôs as condições para a constituição da equipa técnica? Quem é, exclusivamente, responsável pela elaboração e constituição de planos de trabalho e das equipas de trabalho?
Como escrevi em post anterior: “Para Queiroz tudo se move em sentido contrário, menos ele. Se há problemas administrativos mudem-se os administradores. Se há incapacidade do seleccionador mudem-se os adjuntos, a estrutura, a bola, os tratadores da relva e os jogadores”.
Mas CQ não é culpado por organizar os seus “lobbys”, no fundo aproveita-se das “condições condicionadas”. O problema é de quem confia nele e de quem parece “obrigado” a confiar nele. O Presidente da FPF diz que não tem de dar explicações, porque são situações de foro interno. Bem, explicações terá que dar. Pelo menos aos seus associados, a menos que estes aceitem o percurso de Madaíl e parece que aceitam.
Pior ainda são os silêncios. Principalmente daqueles que não têm coragem de fazer como António Boronha em 2002, para não acabarem como ele. Como a ostra.
Isto levanta uma série de questões. Quem escolheu a equipa técnica? Quem impôs as condições para a constituição da equipa técnica? Quem é, exclusivamente, responsável pela elaboração e constituição de planos de trabalho e das equipas de trabalho?
Como escrevi em post anterior: “Para Queiroz tudo se move em sentido contrário, menos ele. Se há problemas administrativos mudem-se os administradores. Se há incapacidade do seleccionador mudem-se os adjuntos, a estrutura, a bola, os tratadores da relva e os jogadores”.
Mas CQ não é culpado por organizar os seus “lobbys”, no fundo aproveita-se das “condições condicionadas”. O problema é de quem confia nele e de quem parece “obrigado” a confiar nele. O Presidente da FPF diz que não tem de dar explicações, porque são situações de foro interno. Bem, explicações terá que dar. Pelo menos aos seus associados, a menos que estes aceitem o percurso de Madaíl e parece que aceitam.
Pior ainda são os silêncios. Principalmente daqueles que não têm coragem de fazer como António Boronha em 2002, para não acabarem como ele. Como a ostra.
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