Ao 21.º dia de competição, a Alemanha dá um soco violento na equipa de Maradona e esta segue o Brasil rumo a casa. A América do Sul que tanto prometia na primeira fase, fica reduzida ao Uruguai (a última equipa apurada daquele continente).
No primeiro jogo do dia, um confronto de titãs que sorriu ao “conjunto” alemão e castigou o “grupo” argentino. A Alemanha armadilhou o jogo e a Argentina foi no engodo. Já se sabia que a formação de Low joga em todos os terrenos, mas que quando em vantagem se transforma numa muralha intransponível. Os alemães atacaram o jogo para marcar posições e definir os contornos da partida. Inaugurou o marcador logo aos 3 minutos e com isso impôs as regras. A Argentina de Maradona que insiste em jogar a bola e se esquece que nos mundiais se joga futebol, viu-se amarrada e refém das regras aplicadas. As individualidades argentinas tentaram ultrapassar a organização colectiva dos germânicos e por momentos conseguiram sufocar o adversário, mas sem resultados práticos. Depois de tanto chocarem contra o muro, os argentinos não resistiram ao desgaste físico e emocional e a organização, pragmatismo, competência e frieza dos adversários fizeram o resto, nomeadamente nos últimos 15 minutos do jogo. O resultado final de 4-0 é demolidor e quebrou absolutamente o maior adepto da selecção argentina: Diego Maradona. Uma nota, o árbitro foi do Uzbequistão.
No outro jogo do dia, a Espanha voltou a sobreviver via Villa. O conjunto de Del bosque continua a retirar a bola do adversário, mas na maior parte das vezes não sabe o que fazer com ela quando a tem em posse. É muita posse, mas é prioritariamente de anulação e de impedimento de acesso, não de construção ofensiva objectiva. Não se pode ter tudo. O Paraguai, visionou o jogo contra Portugal e adaptou-se. Cardozo fez de Hugo Almeida e o resto foi aposta na eficácia da marcação e da anulação subida, com dentes afiados nas transições. E a Espanha transpirou. Cardozo falhou uma penalidade importante que obrigaria a inverter o jogo. Alonso, por insistência do árbitro, também falhou uma penalidade logo de seguida. Com isso o jogo obrigou a novas intervenções. Del Bosque voltou a mexer melhor (se calhar o problema maior estão nas escolhas iniciais) e a Espanha estendeu-se e tornou mais objectiva a posse da bola. Com mérito chega ao golo da vitória, mas ainda suspirou de alívio no último lance do Paraguai, quando Roque Santa Cruz isolado permitiu a defesa de Casillas. 1-0 e a Espanha consegue pela primeira vez na sua história chegar ás meias-finais de um Mundial. O árbitro da Guatemala teve critérios diferentes na avaliação das grandes penalidades.
Nas meias-finais: Alemanha vs Espanha
No primeiro jogo do dia, um confronto de titãs que sorriu ao “conjunto” alemão e castigou o “grupo” argentino. A Alemanha armadilhou o jogo e a Argentina foi no engodo. Já se sabia que a formação de Low joga em todos os terrenos, mas que quando em vantagem se transforma numa muralha intransponível. Os alemães atacaram o jogo para marcar posições e definir os contornos da partida. Inaugurou o marcador logo aos 3 minutos e com isso impôs as regras. A Argentina de Maradona que insiste em jogar a bola e se esquece que nos mundiais se joga futebol, viu-se amarrada e refém das regras aplicadas. As individualidades argentinas tentaram ultrapassar a organização colectiva dos germânicos e por momentos conseguiram sufocar o adversário, mas sem resultados práticos. Depois de tanto chocarem contra o muro, os argentinos não resistiram ao desgaste físico e emocional e a organização, pragmatismo, competência e frieza dos adversários fizeram o resto, nomeadamente nos últimos 15 minutos do jogo. O resultado final de 4-0 é demolidor e quebrou absolutamente o maior adepto da selecção argentina: Diego Maradona. Uma nota, o árbitro foi do Uzbequistão.
No outro jogo do dia, a Espanha voltou a sobreviver via Villa. O conjunto de Del bosque continua a retirar a bola do adversário, mas na maior parte das vezes não sabe o que fazer com ela quando a tem em posse. É muita posse, mas é prioritariamente de anulação e de impedimento de acesso, não de construção ofensiva objectiva. Não se pode ter tudo. O Paraguai, visionou o jogo contra Portugal e adaptou-se. Cardozo fez de Hugo Almeida e o resto foi aposta na eficácia da marcação e da anulação subida, com dentes afiados nas transições. E a Espanha transpirou. Cardozo falhou uma penalidade importante que obrigaria a inverter o jogo. Alonso, por insistência do árbitro, também falhou uma penalidade logo de seguida. Com isso o jogo obrigou a novas intervenções. Del Bosque voltou a mexer melhor (se calhar o problema maior estão nas escolhas iniciais) e a Espanha estendeu-se e tornou mais objectiva a posse da bola. Com mérito chega ao golo da vitória, mas ainda suspirou de alívio no último lance do Paraguai, quando Roque Santa Cruz isolado permitiu a defesa de Casillas. 1-0 e a Espanha consegue pela primeira vez na sua história chegar ás meias-finais de um Mundial. O árbitro da Guatemala teve critérios diferentes na avaliação das grandes penalidades.
Nas meias-finais: Alemanha vs Espanha
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