Ao 20.º dia de competição, os primeiros jogos dos quartos-de-final e logo com o Brasil a fazer as malas para regressar a casa.
Esta Holanda já tinha avisado que está mais equilibrada e pragmática, sem perder as qualidades e filosofia do seu futebol. O Brasil de Dunga, mais musculada a defender, mas com criatividade ofensiva, é sempre um candidato em qualquer jogo. Neste jogo dos quartos-de-final, o Brasil apresentou no primeiro tempo as virtudes das opções de Dunga, com o tal futebol mestiço euro-brasil, registando uma vantagem de um golo e vantagem na liderança do jogo, mesmo contando com uma Holanda nada submissa. No segundo tempo, a Laranja decidiu disputar o jogo ao milímetro e o Brasil foi perdendo o controlo das operações. Dificuldades acrescidas quando a Holanda chega ao empate, apesar de continuar dentro do jogo. Quando os holandeses chegam á vantagem, a equipa de Dunga perde o controlo emocional e o discernimento para poder discutir o jogo da melhor forma. Depois Felipe Melo é expulso e o Brasil ficou dependente do coração na biqueira das botas. Podia até ter chegado ao empate, mas também podia ter sido goleado. Uma nota para a equipa da arbitragem: O árbitro não esteve á altura do jogo e foi mais protagonista que invisível. Na contabilidade das perdas de tempo, o japonês foi quem mais contribuiu, com quebras inaceitáveis e que acabaram por irritar os jogadores, mais os brasileiros.
No outro jogo, um final dramático apurou o Uruguai e afastou o sonho africano via Gana. Em jogo repartido e de muita aplicação, a igualdade a um golo voltou a empurrar o Gana para o prolongamento. Quando o Uruguai já não disfarçava o desgaste, os africanos atacaram o jogo e no último minuto do prolongamento, só a mão de Suarez impediu o golo vitorioso dos africanos. Expulso o jogador uruguaio, com uma penalidade a favor e alguns segundos para jogar, África parecia ter encontrado a primeira nação do continente a atingir as meias-finais de um Mundial. Para o efeito foi escolhido o mais produtivo dos jogadores: Gyan. Acontece que o ganês atirou á barra e desperdiçou a oportunidade mais do que soberana. Com este falhanço o Uruguai ressuscitou e agarrou uma nova oportunidade. Na discussão das penalidades os sul-americanos que tiveram de fazer um jogo extra para chegar ao Mundial, garantiram o apuramento para as meias-finais. Ainda por cima, com "El loco" Abreu a marcar a derradeira penalidade á Panenka. África chorou no seu Mundial.
Jogo das meias-finais: Holanda vs Uruguai
Esta Holanda já tinha avisado que está mais equilibrada e pragmática, sem perder as qualidades e filosofia do seu futebol. O Brasil de Dunga, mais musculada a defender, mas com criatividade ofensiva, é sempre um candidato em qualquer jogo. Neste jogo dos quartos-de-final, o Brasil apresentou no primeiro tempo as virtudes das opções de Dunga, com o tal futebol mestiço euro-brasil, registando uma vantagem de um golo e vantagem na liderança do jogo, mesmo contando com uma Holanda nada submissa. No segundo tempo, a Laranja decidiu disputar o jogo ao milímetro e o Brasil foi perdendo o controlo das operações. Dificuldades acrescidas quando a Holanda chega ao empate, apesar de continuar dentro do jogo. Quando os holandeses chegam á vantagem, a equipa de Dunga perde o controlo emocional e o discernimento para poder discutir o jogo da melhor forma. Depois Felipe Melo é expulso e o Brasil ficou dependente do coração na biqueira das botas. Podia até ter chegado ao empate, mas também podia ter sido goleado. Uma nota para a equipa da arbitragem: O árbitro não esteve á altura do jogo e foi mais protagonista que invisível. Na contabilidade das perdas de tempo, o japonês foi quem mais contribuiu, com quebras inaceitáveis e que acabaram por irritar os jogadores, mais os brasileiros.
No outro jogo, um final dramático apurou o Uruguai e afastou o sonho africano via Gana. Em jogo repartido e de muita aplicação, a igualdade a um golo voltou a empurrar o Gana para o prolongamento. Quando o Uruguai já não disfarçava o desgaste, os africanos atacaram o jogo e no último minuto do prolongamento, só a mão de Suarez impediu o golo vitorioso dos africanos. Expulso o jogador uruguaio, com uma penalidade a favor e alguns segundos para jogar, África parecia ter encontrado a primeira nação do continente a atingir as meias-finais de um Mundial. Para o efeito foi escolhido o mais produtivo dos jogadores: Gyan. Acontece que o ganês atirou á barra e desperdiçou a oportunidade mais do que soberana. Com este falhanço o Uruguai ressuscitou e agarrou uma nova oportunidade. Na discussão das penalidades os sul-americanos que tiveram de fazer um jogo extra para chegar ao Mundial, garantiram o apuramento para as meias-finais. Ainda por cima, com "El loco" Abreu a marcar a derradeira penalidade á Panenka. África chorou no seu Mundial.
Jogo das meias-finais: Holanda vs Uruguai
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