quarta-feira, 7 de julho de 2010

HOLANDA - 3 - URUGUAI - 2

Ao 22.º dia de competição, a Holanda confirmou favoritismo para a primeira meia-final e já está na final, 32 anos depois do Argentina 78.
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Esta é uma Laranja diferente, muito mais equilibrada na concepção de jogo, muito mais consistente em termos defensivos e com individualidades que fazem a diferença. Como sempre, é uma equipa que privilegia a posse e circulação da bola, mas ao contrário da Espanha, sempre em construção e elaboração ofensiva. Bert van Marwijk é talvez o técnico holandês mais conservador, construiu uma equipa base e não faz experiências em competição, daí a consolidação do projecto. A vitória por 3-2 sobre o Uruguai confirma a superioridade, mas não reflecte a diferença.
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O Uruguai, sem Lugano e Suarez, voltou a apresentar as suas melhores características: solidez defensiva, muita generosidade, muita motivação e ainda… Forlán. Perante um adversário de superior qualidade, restava condicionar o jogo, ocupar e anular todos os espaços e defender o mais longe possível da sua baliza. Com isso, foi adiando o veredicto, mas sem capacidades para o contornar. Apesar de afastados da final, a formação uruguaia está entre as 4 melhores selecções do Mundial e ainda vai discutir o pódio, coisa impensável no início da competição. Tabarez fez o seu trabalho, os jogadores também e a motivação fez o resto.

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