Como se esperava, depois daquela acção militar irresponsável da FLEC (totalmente desprovida de inteligência estratégica) contra a comitiva desportiva do Togo, o governo angolano decidiu encontrar responsáveis. Sejam eles quem forem, para servirem de exemplo. Alvos fáceis, a procura recaiu sobre pessoas defensoras dos direitos humanos e contestatárias de políticas de poder absoluto, nomeadamente, figuras ligadas à Igreja de Cabinda.
As represálias terão dimensão superior ao atentado e, seguramente, atingirão pessoas que defendem e reclamam todos os direitos, menos o recurso às armas. Porque aos que têm armas e executam atentados, o governo angolano não consegue chegar.
É evidente que o processo de descolonização ainda não chegou a Cabinda. É uma sobre outra.
As represálias terão dimensão superior ao atentado e, seguramente, atingirão pessoas que defendem e reclamam todos os direitos, menos o recurso às armas. Porque aos que têm armas e executam atentados, o governo angolano não consegue chegar.
É evidente que o processo de descolonização ainda não chegou a Cabinda. É uma sobre outra.
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