domingo, 10 de janeiro de 2010

OPÇÃO ERRADA EM CABINDA

As armas vão continuar a falar" (…) "Estamos em guerra e todos os golpes são permitidos".
FLEC

Um ataque levado a cabo pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), junto à fronteira com o Congo, contra a selecção do Togo custou a vida a duas pessoas da comitiva, o responsável de comunicação Stanislas Ocloo e o treinador-adjunto Abalo Amelete. Seis pessoas ficaram feridas.

Recordo o que já mencionei: Cabinda, é aquele enclave encravado nas teias da política; a terra de um povo que se sente estranho na sua própria terra e que de tão estranho reclama o seu povo, mas de sussurro, porque mesmo gritando, ninguém os ouve.

Um povo que não se identifica com o povo de Angola e como tal reclama a sua auto-determinação. Todos sabemos que a realização do CAN seria uma montra extraordinária para reclamar direitos, mesmo que não ouvidos. Mas a utilização do terrorismo como arma de reclamação, principalmente contra inocentes, não tem justificação. Cabinda voltará a estar no centro das atenções, mas não mobilizará ninguém para a sua causa.

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