sexta-feira, 3 de abril de 2009

ENVELOPE FECHADO

Apesar de classificar o encontro do presidente do FC Porto com o árbitro “suspeito” e “imprudente”, a juíza realçou que ao tribunal não cabe falar em suposições, mas em certezas, acentuando ainda que não tinha conseguido “ultrapassar a dúvida razoável”. Assim sendo, foi aplicado o princípio de que a dúvida beneficia o réu.
In Público

Como se esperava o “caso do envelope” nem chegou à caixa do correio. É um facto que ninguém é inocente neste processo, mas faltou evidenciar o facto. Como diz a juíza não é da competência do Tribunal falar em suposições, mas em certezas. Acontece que a juíza teve a “certeza” que Carolina Salgado foi incoerente, tal como teve a “certeza” que Pinto da Costa e Augusto Duarte foram coerentes. Sim, porque inocentes é que a juíza não consegue ter a certeza.

Impressionante é o facto do Ministério Público suportar uma acusação dependente de uma testemunha fragilizada. No fundo tudo correu conforme o previsto.

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