A Direcção da Federação Portuguesa de Futebol pretende que os Clubes participantes nas competições organizadas pela Federação (as não profissionais) garantam que têm capacidade para disputar as provas nas quais estão inscritos.
A Direcção FPF pretende apresentar à Assembleia Geral uma proposta na qual, entre outros requisitos, se estipula que os clubes não poderão, em nenhum momento da época, ter dívidas vencidas aos seus jogadores, treinadores e demais colaboradores, e deverão ter em dia a situação fiscal bem como as contribuições devidas à Segurança Social.
Gilberto Madaíl defendeu que: … “É urgente que os clubes tenham noção de que a sua organização interna tem que ser bem estruturada, que a sua responsabilidade é enorme e que a gestão tem que ser cada vez mais cuidada e responsável. Por muito que respeitemos o amor que muita gente tem pelos seus clubes, chegou o tempo de perceber que esta actividade, mesmo nos escalões não profissionais não pode ficar dependente de apoios esporádicos e voláteis que, quando faltam, deixam os clubes, os atletas e toda a gente, numa situação muito vulnerável.”
No futebol português há demasiadas equipas para tão pouco espaço. O mercado faz a sua selecção e reduz capacidades, no entanto, tal facto não impede os clubes de viverem fora da realidade e de conviverem com o incumprimento escudados na impunidade. Portugal não tem capacidade para satisfazer tantos clubes a nível local, regional e nacional. Mas, mesmo assim, vamos ver até onde vai esta empreitada.
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