quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O 25 DE NOVEMBRO DE 1975

Mantém-se o mistério: O 25 de Novembro de 1975, foi um contra-golpe democrático ou foi um golpe militar anticomunista? Uma certeza impera, Portugal ganhou a sua democracia e não permitiu novo período ditatorial.

O 25 de Novembro foi o momento em que a Esquerda Revolucionária Militar respondeu à última provocação do campo oposto, mas com uma parada demasiado alta e que, com espanto e desespero verificou a seguir não estar à altura de sustentar. Mas, dizer isto não equivale a dizer que o golpe vem da esquerda e os moderados apenas respondem com um contra-golpe. Melhor será dizer que o pretexto para a concretização do golpe moderado lhes caiu de bandeja pela acção dos páras.
Maria Manuela Cruzeiro, aqui

Em 1975 as unidades de Lisboa estavam “tolhidas pela indisciplina e desorganização” e no resto do país a situação não era muito diferente. Mas no Norte estabeleceram-se laços fortes entre o povo e as Forças Armadas e a população ajudou os militares na luta contra o PCP que queria tomar o poder e fazer de Portugal um satélite da União Soviética.
Pires Veloso, aqui

É sabido: no dia 25 de Novembro de 1975, no final do período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril, Portugal esteve à beira de uma guerra civil. Depois de um período de disputa pelo poder político-militar, que abrange todo o Verão de 1975, as forças democráticas (PS, PSD e CDS, na ala partidária, os moderados do Movimento das Forças Armadas, o MFA, liderados pelos Grupo dos Nove, e a Igreja Católica), que lutavam por uma democracia do tipo europeu, e as forças pró-comunistas (PCP, extrema-esquerda e a Esquerda Militar), que procuravam impor ao País um regime autoritário próximo do dos países comunistas, enfrentaram-se em Lisboa.
José Manuel Barroso, aqui

Otelo Saraiva de Carvalho, com o seu reduzido grupo de fiéis, e chefiando o COPCON, sentindo o poder escapar-se-lhe, distribuiu alguns milhares de espingardas metralhadoras G-3 a grupos esquerdistas; a "direita militar", chefiada por Ramalho Eanes e Jaime Neves (comandante do Regimento dos Comandos na Amadora), preparava um contra-golpe.
Infopédia, aqui

Foto: Os grandes vencedores Ramalho Eanes, Jaime Neves e Vasco Lourenço

1 comentário:

Anónimo disse...

Achei bastante interessante a sua compilação de textos nesta data de grande importância e tantas vezes negligênciada.


Pergunto-me se teríamos sido camaradas em Lamego, nos rangers?

NTS