segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CARLOS AZENHA

Carlos Azenha é daqueles técnicos que sempre estiveram ancorados noutros, mas que sempre se exibiram como únicos. Em Setúbal concederam-lhe uma oportunidade, que agarrou com a arrogância de quem estava a fazer um favor ao Clube. Com o mesmo espírito promoveu uma revolução no plantel de um clube asfixiado pela incapacidade financeira e sem capacidade para contrariar. Após 4 jornadas a equipa não oferece qualidade para se fazer avaliações, nem estimativas, sucessivamente vergada pelas derrotas humilhantes. A força das circunstâncias exigem medidas de força e a solução passa pela revisão do acordo entre Azenha e Vitória. Acontece que Azenha, que sempre afirmou que não aceitou trabalhar no Bonfim por dinheiro e que tem conhecimento prático das limitações do clube, não prescinde dos seus honorários para aceitar desvincular-se. É um direito que lhe assiste.

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