Mesmo considerando as flores e os factos que se possam acrescentar, objectivamente, as legislativas elegeram dois vencedores claros: José Sócrates e Paulo Portas. Considerando as expectativas, todos os outros perderam
Curiosamente numa eleição em que todos melhoraram face a 2005, excepção feita ao PS (45,03% para 36,56%), José Sócrates vence um acto eleitoral que já considerava perdido. Foi vencer mesmo perdendo.
O CDS - Paulo Portas (10,46%), um dos grandes derrotados nas últimas legislativas, subiu a pulso e atingiu os dois dígitos, vencendo sondagens e desprezos, assegurando o pódium dos maiores partidos nacionais e da mesma forma uma posição privilegiada no estádio da Assembleia e no cenário politico.
O PSD (29,09%) também fez melhor, mas perdeu claramente nos objectivos, nomeadamente após a vitória nas europeias. Claramente, o PSD perdeu por falta de liderança, quando reunia condições para recuperar o poder. Uma derrota significativa perante as possibilidades.
O BE (9,85%), apesar de um crescimento excepcional duplicando o número de deputados, foi um dos grandes derrotados, face aos objectivos estabelecidos. O Bloco cresceu demasiado depressa e desafiou o seu próprio crescimento. Um partido de correntes diversas e contra corrente tem naturalmente limitações.
A CDU (7,88%), foi seguramente derrotada na lógica de crescimento e não só.
Curiosamente numa eleição em que todos melhoraram face a 2005, excepção feita ao PS (45,03% para 36,56%), José Sócrates vence um acto eleitoral que já considerava perdido. Foi vencer mesmo perdendo.
O CDS - Paulo Portas (10,46%), um dos grandes derrotados nas últimas legislativas, subiu a pulso e atingiu os dois dígitos, vencendo sondagens e desprezos, assegurando o pódium dos maiores partidos nacionais e da mesma forma uma posição privilegiada no estádio da Assembleia e no cenário politico.
O PSD (29,09%) também fez melhor, mas perdeu claramente nos objectivos, nomeadamente após a vitória nas europeias. Claramente, o PSD perdeu por falta de liderança, quando reunia condições para recuperar o poder. Uma derrota significativa perante as possibilidades.
O BE (9,85%), apesar de um crescimento excepcional duplicando o número de deputados, foi um dos grandes derrotados, face aos objectivos estabelecidos. O Bloco cresceu demasiado depressa e desafiou o seu próprio crescimento. Um partido de correntes diversas e contra corrente tem naturalmente limitações.
A CDU (7,88%), foi seguramente derrotada na lógica de crescimento e não só.
Merece referência que o PCTP/MRPP foi a 6.ª força política com 52.633 votos e 0,93%.
Clarificando, nada de novo e tanta coisa nova, num país virado para o centro -esquerda. Uma última nota: a votação castigou o bloco central (PS/PSD) que não conseguiu atingir os 70% dos votos globais, regra até agora e que tem significado extra.
Clarificando, nada de novo e tanta coisa nova, num país virado para o centro -esquerda. Uma última nota: a votação castigou o bloco central (PS/PSD) que não conseguiu atingir os 70% dos votos globais, regra até agora e que tem significado extra.
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