O Presidente da República Cavaco Silva decidiu esclarecer o caso das escutas e acabou por não esclarecer coisa nenhuma. Pior, colocou a descoberto as relações entre a Presidência e o Governo.
Desta vez, o Presidente sentiu necessidade de esclarecer a sua isenção em relação aos partidos e justificar algumas ambiguidades. Na verdade, não foi uma intervenção feliz, principalmente porque se preocupou apenas em desculpar-se perante os sociais-democratas e se esqueceu de avaliar o resultado das eleições e as fragilidades que o futuro reserva.
O Presidente tem o direito de se defender sobre qualquer tentativa de desvio da conduta que o próprio estabeleceu para o seu consulado. Não há dúvidas sobre as pressões e insinuações. No entanto, do presidente da república esperam-se intervenções de maior significado e responsabilidade.
Para mim, alguém se “embrulhou” neste caso das escutas e “entalou” o Presidente, que não soube lidar com o assunto. No fundo, não duvido que escutas houvesse, mas depois de levantada a poeira, alguém tivesse ficado sem provas para resolver o imbróglio.
Desta vez, o Presidente sentiu necessidade de esclarecer a sua isenção em relação aos partidos e justificar algumas ambiguidades. Na verdade, não foi uma intervenção feliz, principalmente porque se preocupou apenas em desculpar-se perante os sociais-democratas e se esqueceu de avaliar o resultado das eleições e as fragilidades que o futuro reserva.
O Presidente tem o direito de se defender sobre qualquer tentativa de desvio da conduta que o próprio estabeleceu para o seu consulado. Não há dúvidas sobre as pressões e insinuações. No entanto, do presidente da república esperam-se intervenções de maior significado e responsabilidade.
Para mim, alguém se “embrulhou” neste caso das escutas e “entalou” o Presidente, que não soube lidar com o assunto. No fundo, não duvido que escutas houvesse, mas depois de levantada a poeira, alguém tivesse ficado sem provas para resolver o imbróglio.
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