As coisas estão muito difíceis e Portugal vai ter de fazer 9 pontos nos próximos 3 jogos, mesmo considerando a deslocação à Hungria, jogo que tem novos cenários por consequência do empate nacional e da derrota da Hungria em casa frente à Suécia. Mesmo assim, acrescente-se que Portugal está dependente da Suécia para chegar ao segundo lugar no Grupo, que não tem como seguro o acesso aos Play-off.
Carlos Queiroz diz que a equipa está em jogo até ao final e não podia dizer outra coisa. Para além de outras coisas que disse, o que não diz, e dificilmente dirá, é que tem responsabilidade absoluta sobre o insucesso.
É indiscutível que Carlos Queiroz tem conhecimentos científicos e práticos sobre o futebol. O prof domina como poucos os planos organizativos e teóricos aplicáveis na abordagem ao futebol. Tem conhecimentos e experiência suficientes para poder "falar" de futebol e para professorar.
O problema reside na incapacidade evidente para fazer a transferência entre a teoria e a prática. Faltam carisma e discurso para transmitir e implementar ideias e para influenciar comportamentos. É um bom coordenador ou assistente, nunca um treinador principal. Basta olhar para o curriculum e ver o conteúdo.
Apesar disso, Carlos Queiroz podia ter sido mais inteligente na condução da selecção. Ao invés de dar continuidade ao plantel que esteve presente no Euro de 2008 e promover alterações graduais, preferiu introduzir alterações imediatas desculpando-se com a ausência de jogadores de referência que tinham saído em 2006 e antes (Figo, Pauleta, Rui Costa…). Com isso, promoveu experiências totalmente descabidas e desprezou o concurso de elementos que só podiam oferecer respostas imediatas. Depois de tanta "porcaria", teve o desplante de, em fase de desespero, rever posições e escolhas.
O Grupo de 2008, mesmo considerando determinados ajustamentos, merecia mais respeito e a oportunidade de reconquistar o direito de estar em nova fase final de uma competição. Carlos Queiroz decidiu por todos e decidiu mal.
Carlos Queiroz diz que a equipa está em jogo até ao final e não podia dizer outra coisa. Para além de outras coisas que disse, o que não diz, e dificilmente dirá, é que tem responsabilidade absoluta sobre o insucesso.
É indiscutível que Carlos Queiroz tem conhecimentos científicos e práticos sobre o futebol. O prof domina como poucos os planos organizativos e teóricos aplicáveis na abordagem ao futebol. Tem conhecimentos e experiência suficientes para poder "falar" de futebol e para professorar.
O problema reside na incapacidade evidente para fazer a transferência entre a teoria e a prática. Faltam carisma e discurso para transmitir e implementar ideias e para influenciar comportamentos. É um bom coordenador ou assistente, nunca um treinador principal. Basta olhar para o curriculum e ver o conteúdo.
Apesar disso, Carlos Queiroz podia ter sido mais inteligente na condução da selecção. Ao invés de dar continuidade ao plantel que esteve presente no Euro de 2008 e promover alterações graduais, preferiu introduzir alterações imediatas desculpando-se com a ausência de jogadores de referência que tinham saído em 2006 e antes (Figo, Pauleta, Rui Costa…). Com isso, promoveu experiências totalmente descabidas e desprezou o concurso de elementos que só podiam oferecer respostas imediatas. Depois de tanta "porcaria", teve o desplante de, em fase de desespero, rever posições e escolhas.
O Grupo de 2008, mesmo considerando determinados ajustamentos, merecia mais respeito e a oportunidade de reconquistar o direito de estar em nova fase final de uma competição. Carlos Queiroz decidiu por todos e decidiu mal.
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