Via “Expresso”
O antigo coordenador de investigação do “Caso Maddie” publicou o livro “Maddie, a Verdade da Mentira”, onde conta a sua versão da história. Gonçalo Amaral sustenta a tese da morte da criança e critica o comportamento dos pais.
Gonçalo Amaral defende que Maddie sofreu um acidente no apartamento do Ocean Club e que morreu ao cair das costas do sofá da sala. Sustenta que os pais e os amigos simularam um rapto, ocultaram o cadáver da criança e construíram uma mentira que a polícia inglesa e portuguesa não conseguiram desmontar até hoje.
As suspeitas de Gonçalo Amaral começaram bastante cedo: a forma como o quarto de Maddie e dos gémeos se encontrava na noite do dia 3; a roupa da cama da criança que não estava desfeita, o peluche ordenado ao lado da almofada e, sobretudo, a janela do quarto das crianças, sobre a qual as versões apresentadas por familiares e amigos divergem: mais ou menos fechada, com estore para cima ou não, cortinados corridos, etc. Por isso, afirma que logo na manhã do dia 4 sentia "que algo estava errado na descrição do sucedido".
Gonçalo Amaral refere, ainda, a existência de uma família irlandesa Smith que testemunhou em como o homem visto na noite do dia 3 na rua da Praia da Luz com uma criança ao colo não era Robert Murat. Esta família irlandesa acaba por identificar o "raptor" como sendo o próprio Gerry McCann. Mas só o faz em Setembro, quatro meses depois do desaparecimento, quando vê o pai de Maddie desembarcar no avião que o levou de volta a Inglaterra.
Sobre Gerry, Gonçalo traça um retrato sombrio. "Chupava descontraidamente um chupa chupa enquanto lia banalidades e discutia rugby e futebol". O problema é que isto aconteceu, afirmou, logo após o desaparecimento e numa altura de "tensão", em que se faziam contactos via email com supostos raptores da menina, que exigiam dinheiro em troca de informações sobre o seu paradeiro. "Ele é cirurgião cardiologista e começa a abrir pessoas logo após o pequeno almoço", afirma Amaral, citando um polícia inglês.
Mais adiante no livro, também se refere que Gerry só se ajoelhou quando viu a GNR chegar na noite de 3 de Maio para sujar as calças e assim contaminar uma peça de roupa que poderia ser importante para a resolução do caso.
Sobre Kate McCann, Gonçalo Amaral afirma que logo desde final de Maio "estava na disposição de, sem se comprometer, indicar o local onde o corpo da sua filha estava, e que o mesmo se situaria na zona da Vila da Luz".
Uma coisa é certa, Gonçalo Amaral está convencido. Agora falta arranjar provas para convencer todos.
O antigo coordenador de investigação do “Caso Maddie” publicou o livro “Maddie, a Verdade da Mentira”, onde conta a sua versão da história. Gonçalo Amaral sustenta a tese da morte da criança e critica o comportamento dos pais.
Gonçalo Amaral defende que Maddie sofreu um acidente no apartamento do Ocean Club e que morreu ao cair das costas do sofá da sala. Sustenta que os pais e os amigos simularam um rapto, ocultaram o cadáver da criança e construíram uma mentira que a polícia inglesa e portuguesa não conseguiram desmontar até hoje.
As suspeitas de Gonçalo Amaral começaram bastante cedo: a forma como o quarto de Maddie e dos gémeos se encontrava na noite do dia 3; a roupa da cama da criança que não estava desfeita, o peluche ordenado ao lado da almofada e, sobretudo, a janela do quarto das crianças, sobre a qual as versões apresentadas por familiares e amigos divergem: mais ou menos fechada, com estore para cima ou não, cortinados corridos, etc. Por isso, afirma que logo na manhã do dia 4 sentia "que algo estava errado na descrição do sucedido".
Gonçalo Amaral refere, ainda, a existência de uma família irlandesa Smith que testemunhou em como o homem visto na noite do dia 3 na rua da Praia da Luz com uma criança ao colo não era Robert Murat. Esta família irlandesa acaba por identificar o "raptor" como sendo o próprio Gerry McCann. Mas só o faz em Setembro, quatro meses depois do desaparecimento, quando vê o pai de Maddie desembarcar no avião que o levou de volta a Inglaterra.
Sobre Gerry, Gonçalo traça um retrato sombrio. "Chupava descontraidamente um chupa chupa enquanto lia banalidades e discutia rugby e futebol". O problema é que isto aconteceu, afirmou, logo após o desaparecimento e numa altura de "tensão", em que se faziam contactos via email com supostos raptores da menina, que exigiam dinheiro em troca de informações sobre o seu paradeiro. "Ele é cirurgião cardiologista e começa a abrir pessoas logo após o pequeno almoço", afirma Amaral, citando um polícia inglês.
Mais adiante no livro, também se refere que Gerry só se ajoelhou quando viu a GNR chegar na noite de 3 de Maio para sujar as calças e assim contaminar uma peça de roupa que poderia ser importante para a resolução do caso.
Sobre Kate McCann, Gonçalo Amaral afirma que logo desde final de Maio "estava na disposição de, sem se comprometer, indicar o local onde o corpo da sua filha estava, e que o mesmo se situaria na zona da Vila da Luz".
Uma coisa é certa, Gonçalo Amaral está convencido. Agora falta arranjar provas para convencer todos.
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