UMA VITÓRIA E UMA ESPERANÇA

Portugal conseguiu ultrapassar a barreira dos empates e venceu na Albânia por 2-1, já nos descontos, e no poder de impulsão (Acho que entre os melhores do mundo) de Bruno Alves. Em termos globais não podemos considerar que a essa potência de impulsão se deve a vitória da selecção, mas afastados os resíduos, só podemos considerar que sem essa impulsão, mais o esforço, mais um cruzamento destemperado e de recurso de Raul Meireles, e Portugal estaria afastado do Mundial.

Na aproximação do encontro, Queiroz abandonou o estatuto professoral do sabe tudo e agarrou a corda disponível do modo motivacional, mas não conseguiu disfarçar o momento e as deficiências das suas opções. Pela verdade dos factos, esta selecção é quase nada, porque de selecção nacional tem muito pouco e de Carlos Queiroz até sobeja.

Portugal venceu e adiou a contabilidade final do grupo, sorrindo até com a vitória da Dinamarca sobre a Suécia, que coloca os suecos no mesmo patamar da selecção do sofrimento de todos nós.