segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O CHATO DO PESKOVIC


É um jogo de importância elevada para dar continuidade ao que fizemos, e ir para a paragem a depender só de nós”.
Paulo Bento

O Sporting CP cedeu um empate, em Alvalade, frente à Académica a zero golos. Objectivamente, o empate resultou do facto do Sporting não conseguir superar Boris Peskovic. Pelo menos o GR da Académica merece a referência, pelas defesas “impossíveis” que conseguiu.

Por outro lado, não há clube com maiores convulsões internas do que o Sporting. Pelo menos entre os maiores. São problemas ao nível de administração/direcção; de “militância”; de afluência; da intransigência, inflexibilidade e disciplina de Paulo Bento; de jogadores mimados e de rebeldia juvenil; de irregularidade desportiva; de saturação de métodos e opções; demasiada exposição e interferência externa e muitas outras que não me lembro agora.

Tudo isso esteve em Alvalade, no jogo com a Académica, onde esteve também... Peskovic.

Paulo Bento, numa gestão adequada do plantel, colocou uma equipa para “atacar” o jogo e foi introduzindo alterações para atingir objectivos. Jogaram todos e nenhum resolveu. Se invertesse as opções talvez resultasse. Talvez… se…

E depois ainda Peskovic

A Académica, não tendo nada com isso, simplesmente fez reflectir o “vulcão” residente em Alvalade, que podia ter sido adiado, caso não tivesse apresentado… Peskovic.

Moral da história, sem Peskovic, este jogo não tinha história.

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