O RESPEITO DE WENGER

O FC Porto, depois de carimbar o passaporte para a fase seguinte da Champions, reforçou a campanha com um brilhante primeiro lugar no grupo. Para quem estava em risco de nem sobrar para a Taça UEFA, temos de reconhecer que foi um último fôlego extraordinário. Igual, a recuperar da desvantagem, acho que só o Panathinaikos que também conseguiu o pleno na 2.ª volta.

Pode dizer-se que o Arsenal entregou o jogo, ao fazer-se representar por uma formação muito jovem. Mas porquê? Porque desistiu de lutar pelo primeiro lugar. Não acredito que fosse por menosprezo, porque o FC Porto já impõe respeito. Acredito que fosse por respeito ao risco. Acho que depois de ter visto o FC Porto em Kiev e Istambul, Wenger preferiu ficar em Londres.

E o FC Porto não defraudou expectativas. Nem deles, nem nossas. Jogou para vencer o Grupo e esteve perto de responder ao “desastre” de Londres. O 2-0 é escasso. Wenger suspirou. Por um lado protegeu a equipa, por outro não sofreu consequências graves. A próxima fase tem dois jogos.

Jesualdo Ferreira é que voltou a sorrir, na “impulsão” de Bruno Alves, na “voz de comando” de Pedro Emanuel, na “força” de Hulk, na “evolução” de Fernando, na “voracidade” de Lisandro. O futuro, agora é recebido de peito aberto; Mas atenção que está frio.