terça-feira, 21 de setembro de 2010

DESAFIO A PAULO BENTO

Pelos vistos, e até outra manobra de diversão, Paulo Bento vai ser o novo seleccionador nacional. Contratado de uma forma muito condicionada, como se estivesse em período experimental e com prazo de validade estipulado. Acredito que Paulo Bento aceita o cargo pelo prestígio, pela experiência, mas principalmente pelo desafio.

As eleições para a Direcção da FPF, provocam ondas de choque suficientes para condicionar tudo o resto. Aliás, o acto eleitoral na federação, não passa de um contar de armas nos bastidores do futebol, onde as associações esgrimam colocações para colherem dividendos sem importar a competência. O espelho deste tipo de processo está à vista, com elementos de incompetência e muita obediência. Arrisco mesmo a dizer que Madaíl foi o único presidente da FPF que soube lidar com o processo ou sobreviver ao mesmo.

Como disse anteriormente: “Para mim, Paulo Bento seria sempre um nome a considerar, apesar de se lhe apontar limitações técnicas e tácticas. Acima de tudo, é um treinador que nunca se intimida, extremamente competitivo, disciplinador e rigoroso, que não se condiciona com nomes ou se atemoriza com idades para descobrir competências e, principalmente, com personalidade suficientemente sólida para cumprir objectivos.”

Reafirmo que, para mim, Paulo Bento faz parte da solução e não do problema. Só tenho uma dúvida que me incomoda. Paulo Bento sempre utilizou um sistema sem extremos, tendo até pecados em relação a dispensas que brilham, e na selecção o que não faltam são extremos brilhantes. Fora isso, “fundamentalmente” e “tranquilamente” estou convencido do sucesso, mesmo com 5 pontos desperdiçados, muito por culpa dos "colarinhos brancos".

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