terça-feira, 7 de setembro de 2010

A JUSTIÇA É JUSTA?

Nesta coisa de julgamentos, já vi reproduzida tanta coisa que mais nada me espanta. Já vi tanta contradição dos tribunais que não surpreenderá que o condenado vire absolvido e vice-versa. O processo judicial vive de artifícios, artimanhas e de inteligências. Pouco de justiça por condicionamentos diversos.

Objectivamente, vale o conforto financeiro, o poder, os conhecimentos e as espertezas para fazer a diferença nas decisões. Vale acima de tudo explorar as fragilidades do sistema judiciário, onde é muito fácil criticar a eficiência e eficácia dos juízes e se esquecem da máquina “patinadora” e “emperradora” dos gabinetes de advogados que se alimentam das vítimas para fazer “render” os culpados. Sempre foi assim e assim será. Pobre é aquele que não tem capacidade para chegar aos gabinetes.

No Prós e Contras da RTP 1, o Bastonário Marinho Pinto, deu no cravo e na ferradura. Percebe-se a posição e alguma orientação para defender a Ordem, mas não conseguiu definir a ordem da orientação da sua ordem porque ela não tem ordem nenhuma, a não ser: Confrontar os juízes, colocar em causa o sistema e defender em curvas a ordem da sua Ordem. Marinho Pinto conseguiu criticar em simultâneo Catalina Pestana por ter poder a mais na comunicação social e os arguidos por terem poder económico para sustentar advogados durante 8 anos de processo, sem concluir coisa nenhuma.

Num programa de argumentos vários, ficou evidente que todos têm muita pena das vítimas, mas é preciso confirmar se os arguidos são realmente culpados. Obviamente.

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