sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O ACÓRDÃO DA ADoP

A ADoP puniu Carlos Queiroz com 6 meses de suspensão, considerando que o Conselho de Disciplina da FPF facilitou na análise dos factos e ainda que o testemunho de Carlos Queiroz obteve um peso diferente dos restantes.

Soltas do Acórdão da ADoP:

Para a ADoP, o arguido não manifestou aos médicos da ADoP, nem aos da FPF, qualquer preocupação, desconforto ou desacordo com a hora a que o controlo da Covilhã se estava a realizar, tal como não propôs o adiamento por algum tempo do controlo.

Os controladores não invadiram o Hotel e os quartos dos jogadores para realizarem as recolhas. Antes foram acompanhados pelos médicos da Federação e dirigidos para uma sala onde seria realizado o controlo.

O CD e Carlos Queiroz sustentam que o técnico interrompeu o pequeno-almoço, foi á procura da comitiva e que perguntou: “Quem são estes senhores?”. Frase que nenhuma das testemunhas corrobora.

Segundo o CD, junto aos médicos da ADoP, Carlos Queiroz terá proferido a frase: “Controlo antidoping? O Dr. Luís Horta quer é visibilidade.
Para a ADoP e os depoimentos obtidos pelo IDP, a frase foi ligeiramente diferente: “Controlo antidoping? Á Selecção Nacional? O Dr. Luís Horta quer é visibilidade.”

Segundo o CD, Carlos Queiroz terá afirmado: “Por que é que estes gajos não vão, a esta hora, fazer o controlo na cona da mãe do Luís Horta?
Para a ADoP, a afirmação terá sido nestes termos: “Foda-se! Caralho! Por que é que estes gajos não vão fazer o controlo na cona da mãe do Luís Horta?”. Sendo inexistente o “a esta hora”, porque o seleccionador nunca se preocupou com a questão horária.

Posto isto...

Sem comentários: