quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

COISAS DE "VITÓRIAS"

Os dois Vitórias do futebol nacional vivem momentos difíceis. Um mais do que outro, é certo.

Em Guimarães, o inconformado Manuel Almeida, que já dava indícios de insatisfação, vai sair e dizer de sua justiça (Quando resolver a questão dos vales). Ninguém pode esconder que o Vitória vivia e/ou vive uma “paz podre” cujas consequências se podem especular. Direcção – Departamento de Futebol – Equipa Técnica (será que se pode separar as coisas assim?) parecem ter conceitos e concepções divergentes em aspectos importantes que atingem o “coração” do clube.

Guimarães vive num dilema:
Será que basta tirar uma maçã podre do cesto?
Será que o cesto já está contaminado?
Será que uma das maçãs saudáveis sai do cesto?
Será que o melhor é remover o cesto todo?

Em Setúbal, parece que até os ratos já abandonaram o barco. É um facto que algumas pessoas têm feito milagres para sustentar um elefante, tal como é um facto que o elefante está morimbundo e não há força colectiva que suporte o peso.

Não aparece ninguém para liderar “coisa nenhuma”, não há dinheiro para sustentar a época, não há motivações, mas há uma multidão de mãos nos bolsos a vociferar culpas e a olhar para a implosão de mais um elefante. É a lei da vida. Alguém deixou morrer o elefante, mas não morreu com ele.

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