terça-feira, 6 de janeiro de 2009

OS EQUÍVOCOS DA CORRUPÇÃO

1. Pedro Guedes, alegado chefe do departamento de futebol do G.D.C. A Colmeia, clube de Montalegre da I Divisão da A.F. de Vila Real, foi detido após denúncia feita pelo árbitro Jorge Fernandes e o seu auxiliar Emanuel Ferreira, elemento da GNR em Montalegre, na véspera da visita ao Régua B, a quem venceu por 2-0, em jogo da 1.ª divisão da AF Vila Real.
Pedro Guedes, de 38 anos de idade, foi apanhado quando se preparava para entregar um envelope com 150 euros ao árbitro do jogo. Steven Sanches, o presidente do clube de futebol "A Colmeia", garante que a pessoa que foi detida pela PJ não é dirigente do clube, nem exerce qualquer tipo de funções na equipa.

2. Após denúncia da Associação de Futebol de Viseu, a PSP de Viseu deteve em meados de Novembro de 2008 dois árbitros de futebol e dois dirigentes do Sporting Clube de Lamego, que foram surpreendidos a acertar a interferência dos árbitros a favor do Lamego, a troco de dinheiro. Segundo José Alberto Ferreira da AFV "O caso ainda está no Ministério Público, em segredo de justiça".
Na altura das detenções, o presidente do Sporting Clube de Lamego, Amândio Fonseca, garantiu que o clube "não está envolvido" no alegado caso de corrupção e manifestou confiança na conduta dos dirigentes Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros. Amândio Fonseca disse acreditar na versão de que Jerónimo Medeiros tinha vendido peças de carro usadas a Fernando Dias e que este estava na altura a efectuar o pagamento, tendo Rodrigo Guedes dirigido o carro em que se deslocaram ao local.

Pois é. Uma série de equívocos em que, curiosamente, os clubes nunca estão envolvidos.

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