quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MINISTRO NÃO JOGA Á BOLA

A candidatura ao Mundial 2018 começa a levantar poeira. Principalmente porque não vai ser o paraíso que todos estavam á espera. São as “desconfianças” sobre a qualidade da “aliança”. São as limitações sobre os estádios disponíveis. É a possibilidade do papel subalterno de Portugal.

Curiosamente, ainda sem iniciar discussões de fundo com o “parceiro”, ainda não estão esgotadas todas as discussões internas sobre o assunto:

"Na minha opinião não penso que essa deva ser a prioridade neste momento do país" (…) “há muitas outras iniciativas que serão, com certeza, bem mais relevantes para o reforço da nossa competitividade do que organizar um campeonato de futebol mundial" (…)"Não me parece que essa seja uma iniciativa que neste momento deva estar no topo das nossas preocupações “. Teixeira dos Santos disse mesmo que desconhece a discussão sobre esta matéria no seio do governo.
Teixeira dos Santos

Afirmação fora do contexto que coloca em causa o Governo e a sua própria opinião. Parece haver a necessidade de “aparecer” só para salvaguardar eventualidades. Mesmo porque o próprio Governo espanhol já encaminhou o assunto.

“Nunca disse que era uma prioridade. É um evento que, daqui a nove anos, vai trazer ao país e ao futebol uma mais valia económica e financeira indiscutível. Não podemos deixar de aproveitar esta oportunidade” (…) “nunca teria assinado o dossier de intenção de candidatura, com o presidente da Federação espanhola, sem antes falar com a tutela”.
Gilberto Madaíl

E tem razão. Entendam-se!

"O que o ministro Teixeira dos Santos disse foi que a candidatura conjunta de Portugal e Espanha não está no topo das prioridades do governo português, e não está mesmo" (…) "O topo das prioridades é outro. Temos de resistir a uma crise nacional e global, temos de capacitar o país para um futuro que não é fácil, esse é que é o topo das nossas prioridades" (…) "O Mundial pode ser o relançamento do país em 2018, mas o ministro das Finanças quer relançar o país em 2009" (…) "Achamos que uma candidatura pode ser positiva para Portugal por razões desportivas, económicas e turísticas. Achamos que Portugal tem todas as infra-estruturas necessárias para estar nessa candidatura ao Mundial".
Laurentino Dias

Lá teve o Homem de contornar a situação, sem se comprometer.

Ou muito me engano ou há muita gente a torcer pelas candidaturas de Inglaterra e da Rússia.

Sem comentários: