quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O MEU NOME É BENTO, PAULO BENTO

Paulo Bento é o sonho de qualquer presidente. Pelo seu historial e pelas histórias que o sustentam, PB só pode ser contestado por quem navega em dimensões diferentes do que as possibilidades e a realidade do clube podem oferecer. No fundo, a culpa é dele por oferecer a possibilidade de sonhar em cenários de pesadelo. Outro já teria desistido ou sido corrido.

É certamente um treinador com as suas complexidades. Pragmático, teimoso, corajoso, disciplinador e coerente, gera alguns anti-corpos, estimula o confronto e a discussão, mas não contribui para a indiferença ou para o conformismo. Pode-se não gostar do estilo ou questionar as opções, o rigor excessivo e a dimensão dos conhecimentos, mas não se pode ficar indiferente ao percurso. Ainda é novo e vai moldar o seu exercício, embora duvide que molde a sua relação com a competitividade.

Com Paulo Bento na liderança técnica, o Sporting discute sempre as competições até final e junta sempre troféus. Com ele, Alvalade deixou de ser um cemitério de treinadores e o Sporting deixou de ser um depósito de projectos fracassados. (aqui, FS Franco também comparticipa).

Isto, num clube com poucos recursos financeiros, com um presidente realista e pouco dado a loucuras, com heranças pesadas e reduzidas escapatórias.

Num cenário de recursos e recrutamentos limitados, enfrenta os desafios sem qualquer tipo de complexos, cria as suas próprias soluções, dá continuidade à aposta na formação, objectiva as melhorias, valoriza os activos, dirime os seus conflitos e obtém resultados, sem queixas, reclamações ou reeinvidicações internas.

Paulo Bento é o sonho de qualquer direcção responsável.

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