quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A ARAGEM FRESCA QUE "ASSOPRA"

Portugal perdeu com a Dinamarca, por 3-2, no segundo jogo do Grupo 1 da fase de qualificação para o Mundial 2010. Um resultado injusto, frustrante e difícil de digerir. Não vale a pena regressar às “vitórias morais”, a selecção perdeu o jogo, perdeu 3 pontos no caminho para o apuramento e perdeu, exclusivamente, por culpa própria. Primeiro porque não acabou com o jogo quando teve possibilidades e oportunidades para isso, em segundo porque não teve a inteligência e o pragmatismo para controlar o jogo, nos últimos 5 minutos.
Destaco como positivo:
* Queiroz esteve bem na equipa inicial. Como se esperava saiu Antunes (Isto agora era a doer) e Carlos Martins e a equipa ganhou consistência com Paulo Ferreira e Maniche;
* A movimentação ofensiva, sem grandes rigores posicionais, a criatividade e a alegria de jogo e a quantidade de ocasiões de golo criadas;
* Deco está a jogar uma enormidade.
Destaco como negativo:
* Sector defensivo permeável em velocidade e a repetir dificuldades no jogo aéreo.
* O número de oportunidades de golo desperdiçadas.
* O posicionamento defensivo da zona intermediária e a incapacidade de controlar o jogo em momento decisivo da partida.

Por tudo aquilo e apesar disto, o resultado é um balde de água fria. Acaba, no entanto, por ser um aviso para a “aragem fresca” que circula pela comunicação social. Espero que essa comunicação social que elegeu o “bestial” não o transforme já, em “besta”.
Vou até ao ponto de perguntar se o tal “bestial”, que transformou a selecção em 2 treinos, não deveria ter corrigido, antes de tudo, o jogo aéreo da nossa defesa (Basta ver o resumo deste jogo e de outros antes) ao invés de ajudar a “imolar” os guarda-redes que parecem condenados a sair dos postes para fazerem “borrada”.

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