quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A RESPOSTA DE MADAÍL

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Em reunião informal agendada por Gilberto Madaíl, motivada pela crise instalada no CJ da FPF, os órgãos ordinários da Federação Portuguesa de Futebol mandataram o presidente da direcção do organismo, Gilberto Madaíl, para escolher o futuro presidente do Conselho de Justiça. Cabe a Madaíl escolher um nome, em quem recai competência para escolher a equipa que se apresentará a eleições para o órgão. A decisão foi tomada durante a reunião realizada na sede da FPF que contou com a presença de 15 dos 28 sócios ordinários. A saber, estiveram presentes 10 associações (Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa, Porto, Madeira, Setúbal e Viseu), a Liga de Clubes, representada pelo presidente Hermínio Loureiro, a Associação de Árbitros e a de Treinadores, o Sindicato dos Jogadores e cinco elementos da Direcção da FPF, entre os quais Gilberto Madail.
Após mais uma acção “nebulosa” na política desportiva, neste caso promovida por Mesquita Machado que, na qualidade de Presidente da AG, ainda não explicou porque razão não deu sequência aos Estatutos, na questão relacionada com a suspensão e perda de mandato de Gonçalves Pereira (Motivo da falta de quórum no CJ), os órgãos reunidos resolveram tomar medidas consideradas adequadas para o vazio criado.

Gilberto Madaíl, com todos os defeitos e virtudes (Muitas vezes criticado por ter e por não ter cão), parece ter investido na implementação de melhorias na política desportiva e na independência das instituições que regulam o futebol português. Porventura com melhores conselheiros, movido a Freitas do Amaral e com aprendizagem de casos recentes, quer manter-se equidistante de todos, mas muito mais próximo de uma nova vaga que parece querer reanimar as estruturas do futebol nacional.
No fundo, é a distância que separa Hermínio Loureiro de Mesquita Machado. Agora, falta a resposta do trio (Pinto da Costa, Mesquita Machado, António Salvador) …
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Por outro lado, segundo A Bola, o Benfica vai aproveitar o vazio provocado pela inexistência de CJ, para por via de recursos, promover adiamentos sobre o castigo a aplicar a Luisão e com isso poder utilizar o central no jogo com o Sporting.

Ainda sobre a reunião informal que concedeu a Madaíl a responsabilidade de escolher o próximo líder do CJ, José Manuel Meirim considera que o Presidente da FPF não o pode fazer. “Se isto não é uma situação de ilegalidade grave e uma situação de ocorrência perfeitamente anómala no funcionamento de uma federação desportiva que exerce poderes públicos então já não sei quando estaremos perante uma situação desse tipo”. José Manuel Meirim, não entende como se pode dar um “cheque em branco” para que um presidente de uma federação como um órgão executivo por excelência seja ele que venha a escolher o presidente de um outro órgão que só pode ser eleito para no fundo se apresentar algo à assembleia-geral.

Na verdade, a forma como a FPF procurou contornar este vazio, não parece tão transparente como os implicados querem fazer crer. No entanto, é certo que era preciso tomar medidas urgentes para tapar o buraco provocado por Mesquita Machado, porque, pelos vistos, nem todos estavam no navio com a mesma disposição.

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