quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A DESPEDIDA DE RUI CAÇADOR

Confesso que a imagem de Rui Caçador na conferência de imprensa, após o jogo com a Irlanda, que acabou com o calvário do adiamento do inevitável, fez aumentar a estima que tenho por este treinador. O curriculum e o trabalho realizado nos escalões da FPF, falam por ele. Mas também fala por ele, o empenho e o profissionalismo com que “veste” as suas causas e os seus princípios. A evolução e o desenvolvimento do futebol jovem, foram e são primazia das suas intenções, seja como adjunto ou treinador principal. Por isso, investiu por vezes em disputas que não eram suas, mas suas pela camisola.

Por isso, contestou opções e convocatórias de Agostinho Oliveira, por isso contestou intervenções “cirúrgicas” de Carlos Queiroz, por isso está conotado a Filipe Scolari, por isso é dispensável.

Perante o quadro do inevitável, ficou refém da sua ambição e entregou as chaves da despedida. Sem desculpas e com elevação. Agora, já ninguém precisa de arranjar argumentos para justificar o que se adivinhava.

Os Sub-21 continuam a ser um “cemitério” de treinadores, mas neste caso, não foi só por mais um fracasso.

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