O SL Benfica “arrancou” a sua primeira vitória na Liga, na Mata Real, frente ao Paços de Ferreira por 4-3. Pode-se sempre considerar que é um campo complicado, pode-se considerar que o Paços de Ferreira é uma equipa agressiva que não se desgasta, mas também se pode considerar que este Benfica é um “ataque cardíaco” para os seus adeptos. Mesmo havendo atenuantes, não há atenuantes que justifiquem o futebol praticado. Percebe-se preocupações com a insegurança do sector defensivo, não se percebe que não se tenham tomado medidas preventivas.
Como já referi neste blog, este Benfica sobrevive de acções individuais, Quique Flores parece reunir um grupo de jogadores para enfrentar cada jogo e assim qualquer resultado é possível. Mau grado a pressão exercida pelo Paços, o colectivo do Benfica não consegue 3 passes consecutivos em progressão, não exerce pressão, não comanda o jogo e não impõe regras. Antes, recolhe-se em função defensiva, entra em pânico nas bolas paradas e ninguém consegue transmitir tranquilidade. Ofensivamente, vive de acções individuais e do desgaste do Cardozo, que quando a bola lhe chega não tem forças para fazer diferenças. Como é possível uma equipa candidata ao título marcar 4 golos fora e sofrer tanto para conseguir a vitória? Simples, é só ver o Benfica na Mata Real. A única coisa positiva foi a vitória. No fundo é a única coisa que interessa, não é?
Registo ainda, para a derrota do V. Guimarães em casa frente ao Nacional por 0-2. Nacional que sorrateiramente atinge o pleno, sem muitos comentários, enquanto o V. Guimarães nas luzes da ribalta se ofusca na temporada. Reis com pés de barro que pedem reflexão a Cajuda.
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