Á terceira jornada, o FC Porto imita o Benfica e tropeça em Vila do Conde. Jesualdo Ferreira tem avisado sobre as insuficiências da sua equipa e este jogo foi o espelho dessas limitações. O discurso de Jesualdo serve para tudo: Confiança em ultrapassar esta fase; insegurança considerando os jogadores disponíveis; Salvaguarda para qualquer eventualidade.
O colectivo ainda não tem a mecanização desejada, mas ainda resta saber se tem jogadores para isso; O sector defensivo sente a falta da capacidade de “filtragem” do meio-campo; o futebol ofensivo depende muito de Lucho, não tem jogadores que provoquem desequilíbrios e falta a eficácia que sempre fez a diferença. Um jogo lento e previsível na primeira parte, maior dinâmica e velocidade na segunda, deu em nulo. Isto perante um Rio Ave que trancou a porta e cerrou os dentes para aguentar o último fôlego dos dragões. FC Porto que reclama uma grande penalidade por mão de Gaspar, no ressalto de uma bola que vai ao poste e que quanto a mim seria mais discutível se o árbitro tivesse assinalado.
De registar ainda, nesta jornada, a derrota do Sp. Braga de Jorge Jesus em Matosinhos frente ao Leixões (2-0). A equipa que tem brilhado na Europa já vai em duas derrotas consecutivas na Liga Sagres.
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