O Sporting CP foi a Madrid disputar o Troféu Santiago Barnabéu e saiu derrotado por 5-3. Não sei que tipo de expectativas o encontro gerou entre as hostes leoninas, mas a verdade é que a equipa sobreviveu a um autêntico pesadelo na primeira parte para salvar a face no segundo tempo. Ambas as equipas encararam o encontro como um jogo de preparação de início de época, daí a quantidade de substituições efectuadas, independentemente de estar em jogo um troféu. Naturalmente, o Real não queria perder o “seu” troféu e o Sporting queria ganhar mais do que prestígio. Acontece que o Real em ritmo de treino e sem exigências competitivas, pode tornar-se avassalador e a equipa de Alvalade confirmou isso mesmo. 5-1 no final da primeira parte e a equipa completamente partida e perdida.
No segundo tempo, o Sporting apresentou, talvez, a sua melhor equipa e o Real fez entrar, talvez, a sua segunda linha. Com melhor futebol e melhor atitude, o Sporting acabou por oferecer uma imagem diferente e, curiosamente, vencer por 2-0, embora com o Madrid em gestão do resultado global.
Apesar de tudo isto, o Sporting deixou uma imagem muito pálida das suas capacidades e deu nítida impressão que não preparou este “amigável” de forma adequada. Mais pareceu que não queria estragar a festa ou estava demasiado preocupado com compromissos futuros (Braga por exemplo). Por outro lado, começa a criar algum desconforto a forma como Paulo Bento faz a gestão do seu plantel. Convocar Vukcevic para um jogo destes, em pleno Santiago Barnabéu, e não o colocar a jogar, parece “maldade”. Só uma razão muito forte pode justificar outra coisa.
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