Vicente Moura anunciou que não irá recandidatar-se nas próximas eleições à presidência do Comité Olímpico Português (COP). Assim, Vicente Moura irá abandonar o cargo em Dezembro, altura em que termina o mandato.
Os resultados obtidos nestas olimpíadas perante as expectativas geradas, vão trazer reflexão necessariamente. Penso que Vicente Moura devia estar presente nesse período de reflexão e análise para definir o futuro.
Ontem na RTP, uma pessoa que não lembro o nome, criticou Vicente Moura por este ter definido objectivos, considerando que isso pressionou desnecessariamente os atletas.
Não encontro uma entidade séria que não defina objectivos de produção e estabeleça critérios de avaliação dos resultados obtidos. Qualquer entidade responsável deve funcionar desta forma e Vicente Moura definiu objectivos mínimos, mesmo nada ambiciosos. Talvez realistas. Aliás, que atleta não define os seus objectivos!?
Perante o ruído que já se instalou e o que aí vem, Vicente Moura teve uma postura digna. Não se demite, mas não se recandidata. Ou seja, não foge destes problemas, mas já não quer outros.
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