Não sei o que se passa com as modalidades do Benfica, mas alguma coisa se passa de certeza. Pelo menos a nível de projectos, organização e estruturas. A marca Benfica tem valorização mediática e imediata, mas produz efeitos em que escalão etário? As gerações crescem com as vitórias e o Benfica parece desperdiçar a “reserva” que ainda dispõe, mas durante quanto tempo?
O ecletismo do Benfica era e é uma das marcas, mas todos sabemos que é impossível sustentar as modalidades só com o futebol e o futebol não pode sustentar as modalidades sem perder a sua própria sustentabilidade. Assim, viram e fizeram o FC Porto (Principalmente), o Sporting CP (Nomeadamente) e o SL Benfica (Porque sim). Então para sustentar as modalidades são precisos projectos sólidos, ganhadores e que não se esvaziem ao menor furo.
O Benfica foi campeão nacional em Andebol, depois de tantos anos na escuridão. O passo seguinte foi dispensar o treinador Aleksander Donner que “suportou” desportivamente a reconquista de uma posição que toda a gente desperdiçava, ano após ano. A justificação, foi que não tinha perfil para treinador do Benfica.
O Benfica foi campeão nacional em Futsal. Depois de ter investido na composição de uma equipa com os melhores valores nacionais, com bons resultados mas, sempre em convulsão interna, acaba por despedir Adil Amarante. Em substituição contrata Beto Aranha que promove alterações impopulares mas, reconquista o campeonato. O prémio foi dispensar os serviços do treinador campeão, sob alegação de não ter “bom balneário”. Na mesma época, dispensa dois treinadores campeões. Muitas estrelas no céu e no pavilhão.
No ciclismo, o tal projecto de 5 anos não passou dos 2 e sem sucessos no meio. Não conheço as condições da parceria (Benfica/Lagos Sports), mas certamente perderam os dois. Se o Benfica não jogou muito em termos financeiros, jogou bastante em termos de marca e os prejuízos deverão ser contabilizados lá mais para a frente. No fundo, um mega projecto que resultou num mega fracasso. Uma casa não se começa pelo telhado, a não ser que não se queira uma casa, mas uma tenda.
Ou seja, as modalidades no Benfica não se regem pelos projectos, mas pelos balneários. Assim, pode-se vencer algumas vezes (à custa de muito dinheiro), mas não muitas vezes.
A não ser que se aposte na politica de contratação avulsa de valores olímpicos certos. Nelson Évora, Telma Monteiro, Vanessa Fernandes. Para depois vir dizer que tem campeões olímpicos.
O ecletismo do Benfica era e é uma das marcas, mas todos sabemos que é impossível sustentar as modalidades só com o futebol e o futebol não pode sustentar as modalidades sem perder a sua própria sustentabilidade. Assim, viram e fizeram o FC Porto (Principalmente), o Sporting CP (Nomeadamente) e o SL Benfica (Porque sim). Então para sustentar as modalidades são precisos projectos sólidos, ganhadores e que não se esvaziem ao menor furo.
O Benfica foi campeão nacional em Andebol, depois de tantos anos na escuridão. O passo seguinte foi dispensar o treinador Aleksander Donner que “suportou” desportivamente a reconquista de uma posição que toda a gente desperdiçava, ano após ano. A justificação, foi que não tinha perfil para treinador do Benfica.
O Benfica foi campeão nacional em Futsal. Depois de ter investido na composição de uma equipa com os melhores valores nacionais, com bons resultados mas, sempre em convulsão interna, acaba por despedir Adil Amarante. Em substituição contrata Beto Aranha que promove alterações impopulares mas, reconquista o campeonato. O prémio foi dispensar os serviços do treinador campeão, sob alegação de não ter “bom balneário”. Na mesma época, dispensa dois treinadores campeões. Muitas estrelas no céu e no pavilhão.
No ciclismo, o tal projecto de 5 anos não passou dos 2 e sem sucessos no meio. Não conheço as condições da parceria (Benfica/Lagos Sports), mas certamente perderam os dois. Se o Benfica não jogou muito em termos financeiros, jogou bastante em termos de marca e os prejuízos deverão ser contabilizados lá mais para a frente. No fundo, um mega projecto que resultou num mega fracasso. Uma casa não se começa pelo telhado, a não ser que não se queira uma casa, mas uma tenda.
Ou seja, as modalidades no Benfica não se regem pelos projectos, mas pelos balneários. Assim, pode-se vencer algumas vezes (à custa de muito dinheiro), mas não muitas vezes.
A não ser que se aposte na politica de contratação avulsa de valores olímpicos certos. Nelson Évora, Telma Monteiro, Vanessa Fernandes. Para depois vir dizer que tem campeões olímpicos.
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2 comentários:
No hóquei e no Basquetebol nem vale a pena falar, né. Aquilo é jogadores a enter e sair e resultados népia.
Finalmente uma avaliação às modalidades do Benfica...
Não sou adepto do clube da luz, mas se fosse... questionava o Sr. LFV, que tanto anda a pregar que o Benfica é um mundo, que é o melhor clube do mundo, etc, etc... mas com estes projectos qualquer dia teremos o ex. maior clube do mundo, etc, etc...
Fico com a ideia que no actual Benfica reina quem mais divide???
Um clube com esta dimensão não pode ser gerido como a taberna da esquina... Será que não conseguem ter profissionais competentes, de forma a fazer uma gestão empresarial.
O Sr. LFV não pode aparecer nas fotos quando se lança um projecto novo e dizer que vai ser um projecto ganhador e quando aquilo dá para o torto nem sombra do Presidente.
LACB
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