sexta-feira, 13 de março de 2009

ARRISCAR CANDIDATURA OU...

"Devo manter-me neutro, mas posso dizer que a Inglaterra é um candidato muito bom para o Mundial-2018. Temos 11 dossiers para 2018 e 2022, mas considero a Inglaterra um candidato bastante sólido".
Joseph Blatter

Na casa de um dos candidatos, Inglaterra, onde assistiu ao Manchester-Inter, o presidente da FIFA voltou a mostrar-se reticente quanto a organizações conjuntas. "Para o Mundial-2002 (Coreia do Sul/Japão), tivemos que dividir por razões políticas, mas não foi um Mundial em dois países. Foram dois Mundiais, com o dobro das despesas e as mesmas receitas". São estas as razões que Blatter defende para “torcer o nariz” a candidaturas conjuntas, como a Ibérica.

Tecnicamente, Blatter indica uma solução: "Se um dos dois desejar ser candidato único, poderá fazê-lo". Coisa que as federações lusa e espanhola já acordaram com a formação de um comité único de candidatura, sedeado em Madrid e com paridade de membros dos dois países. Faltando nomear o presidente.

Uma coisa é certa, este impasse deve ser definido quanto antes, por forma a evitar os custos elevados, só com os processos de candidatura. Madaíl deve ponderar seriamente se vale a pena continuar com este projecto, considerando a possibilidade de estar excluído antes de começar o “jogo”.

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