terça-feira, 24 de março de 2009

OS EXCESSOS DO SPORTING

Não há condições para o Sporting poder participar na direcção da Liga de Clubes, atendendo a que o nosso contributo foi desvalorizado" (…) "O facto de o Sporting se manter na Direcção da Liga implica que se mantém mais uma vez conivente com a actuação de todos os órgãos sociais da Liga. Não podemos estar a dar cobertura à gestão e ao comportamento de determinados órgãos da Liga com os quais estamos frontalmente em desacordo".
Soares Franco in Público.

O Presidente do Sporting, apesar da sua indignação perante os factos consumados na Taça da Liga, tem revelado uma posição coerente e superior. No entanto, o extremar de posições em reacção aos acontecimentos tendem a promover a anarquização do futebol e não a um debate sério sobre a realidade do futebol nacional.

Em todas as posições são condenáveis os excessos que defendam interesses singulares e isolados e que não contribuam para a correcção de erros globais. Erros a que todos assobiam para o lado desde que não prejudiquem causas próprias.

A reacção do Sporting teve 4 tempos: 1. Indignação; 2. Revolta; 3. Excesso; 4. Aproveitamento. A ruptura com a Direcção da Liga suplanta qualquer sentimento, vai mais de encontro com planos estratégicos. Perante isso, não se pode surpreender se estiver a contribuir para a implosão das estruturas e ao aproveitamento generalizado de quem não pretende a estabilidade. Para além das razões, o Sporting parece querer encontrar outra via de razões.

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