Em Espanha, alguém desanimado com sucessão sucessiva de insucessos da sua selecção, disse ou escreveu: “ Jogamos como nunca, perdemos como sempre”. Em 2008, um velho chato e teimoso, conseguiu reunir as condições necessárias para a Espanha reconquistar o título europeu, não sei quantos anos depois. Como agradecimento, o presidente da Federação espanhola, afirmou que o título se devia em mais de 90% aos jogadores, nunca se referindo ao mérito do velho chato e teimoso, cuja teimosia resultou.
Em Portugal, ultrapassado o trauma de velhos chatos e teimosos, alguém desanimado mas esperançado nos milagres da matemática, diz ou escreve: “Perdemos, mas jogamos muito bem, podíamos ter vencido”. Aguarda pelas explicações teóricas e construções extraordinárias sobre a forma como se perdeu e não sobre a forma como se devia ter ganho. Enrola o cachecol e guarda com naftalina. Nem precisa de retirar a bandeira, porque nunca pendurou. Essa história da bandeirinha é coisa de inferioridade intelectual e de hipnotismo colectivo. Senta-se e liga a televisão para ver os jogos do Mundial, conformado em ver futebol. Sem stress.
Pode ser que apareça um velho chato e teimoso, um dia destes.
Em Portugal, ultrapassado o trauma de velhos chatos e teimosos, alguém desanimado mas esperançado nos milagres da matemática, diz ou escreve: “Perdemos, mas jogamos muito bem, podíamos ter vencido”. Aguarda pelas explicações teóricas e construções extraordinárias sobre a forma como se perdeu e não sobre a forma como se devia ter ganho. Enrola o cachecol e guarda com naftalina. Nem precisa de retirar a bandeira, porque nunca pendurou. Essa história da bandeirinha é coisa de inferioridade intelectual e de hipnotismo colectivo. Senta-se e liga a televisão para ver os jogos do Mundial, conformado em ver futebol. Sem stress.
Pode ser que apareça um velho chato e teimoso, um dia destes.
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