Basta consultar as etiquetas sobre o SL Benfica para se constatar que eu nunca fui um adepto de Quique Flores. Não duvido das suas capacidades e métodos de treino, mas fiquei sempre com a ideia que tinha sido um erro de casting e que em época de reformas não seria o treinador indicado para dar seguimento ao investimento do clube e de Rui Costa. A 8 jornadas do fim do campeonato o Benfica continua em pré-época, devido, no essencial, ao distanciamento entre a filosofia de Quique e do Benfica, de Quique e dos jogadores que compõem o plantel. Aponto mesmo os 7 pontos que considero negativos nesta aliança:
1. Erro de Casting:
Quique Flores não foi primeira escolha, foi escolha de recurso. Na urgência e necessidade de contratar um técnico, o Benfica esqueceu-se de fazer uma avaliação adequada entre o plantel disponível, as necessidades e prioridades do Clube e a filosofia do treinador. Ao invés de encontrar um treinador que se enquadrasse no espírito do Clube e nas características dos jogadores disponíveis, foi o Clube e a equipa a terem de fazer o percurso inverso.
2. Sistemas e Filosofias
O Benfica tinha um plantel com muitos jogadores de características ofensivas, entre eles Cardozo (que custou um dinheirão), o clube a nível nacional tem de jogar cerca de 80% das vezes em ataque continuado e foi contratar um técnico de características defensivas que não gosta de avançados fixos e totalmente incapaz de flexibilizar o seu modelo de jogo.
3. Plantel
Curiosamente, para um treinador defensivo, adepto do futebol directo e da mobilidade dos avançados, o Benfica ficou com 9 avançados e um plantel completamente desequilibrado para as opções do técnico. Para complicar, fustigado por lesões musculares.
4. Jogos de rotatividade
O Benfica nunca conseguiu criar rotinas de jogo, consistência, automatismos, cumplicidades, conhecimentos, devido à constante e sistemática rotatividade de jogadores. Os jogadores não sabem quando jogam e/ou porque jogam e deixam de jogar e não percebem os critérios da rotatividade. Para agravar não conseguiu disfarçar preferências por alguns jogadores.
5. Vaidade
Quique Flores cedo demonstrou que era o Benfica que precisava dele e não o contrário. Encarnou a figura superior de ser a única via de encurtar distâncias em relação ao FC Porto que estava noutro planeta. Nunca procurou adaptar-se ao futebol português ou procurar as melhores soluções para a equipa.
6. Discurso
Sempre teve um discurso pessimista e nunca transmitiu confiança, arranjando sempre culpados para o seu insucesso. Não se coibiu em ridicularizar os seus jogadores e sair ileso de cada derrota.
7. Os Jogadores
Quique Flores conseguiu que a sua incompetência se transferisse para os jogadores. Jogadores com grande potencialidade totalmente desvirtuados por um modelo de jogo adverso e não compatível com as suas características. Cada jogo é um sofrimento de anulações. Olhando para o plantel do Benfica facilmente se conclui que são jogadores para jogar no Benfica, não são é jogadores para jogar no modelo de Quique.
Arrisco dizer que com este plantel qualquer treinador se arriscaria a ser campeão… até Quique Flores e apesar dele.
1. Erro de Casting:
Quique Flores não foi primeira escolha, foi escolha de recurso. Na urgência e necessidade de contratar um técnico, o Benfica esqueceu-se de fazer uma avaliação adequada entre o plantel disponível, as necessidades e prioridades do Clube e a filosofia do treinador. Ao invés de encontrar um treinador que se enquadrasse no espírito do Clube e nas características dos jogadores disponíveis, foi o Clube e a equipa a terem de fazer o percurso inverso.
2. Sistemas e Filosofias
O Benfica tinha um plantel com muitos jogadores de características ofensivas, entre eles Cardozo (que custou um dinheirão), o clube a nível nacional tem de jogar cerca de 80% das vezes em ataque continuado e foi contratar um técnico de características defensivas que não gosta de avançados fixos e totalmente incapaz de flexibilizar o seu modelo de jogo.
3. Plantel
Curiosamente, para um treinador defensivo, adepto do futebol directo e da mobilidade dos avançados, o Benfica ficou com 9 avançados e um plantel completamente desequilibrado para as opções do técnico. Para complicar, fustigado por lesões musculares.
4. Jogos de rotatividade
O Benfica nunca conseguiu criar rotinas de jogo, consistência, automatismos, cumplicidades, conhecimentos, devido à constante e sistemática rotatividade de jogadores. Os jogadores não sabem quando jogam e/ou porque jogam e deixam de jogar e não percebem os critérios da rotatividade. Para agravar não conseguiu disfarçar preferências por alguns jogadores.
5. Vaidade
Quique Flores cedo demonstrou que era o Benfica que precisava dele e não o contrário. Encarnou a figura superior de ser a única via de encurtar distâncias em relação ao FC Porto que estava noutro planeta. Nunca procurou adaptar-se ao futebol português ou procurar as melhores soluções para a equipa.
6. Discurso
Sempre teve um discurso pessimista e nunca transmitiu confiança, arranjando sempre culpados para o seu insucesso. Não se coibiu em ridicularizar os seus jogadores e sair ileso de cada derrota.
7. Os Jogadores
Quique Flores conseguiu que a sua incompetência se transferisse para os jogadores. Jogadores com grande potencialidade totalmente desvirtuados por um modelo de jogo adverso e não compatível com as suas características. Cada jogo é um sofrimento de anulações. Olhando para o plantel do Benfica facilmente se conclui que são jogadores para jogar no Benfica, não são é jogadores para jogar no modelo de Quique.
Arrisco dizer que com este plantel qualquer treinador se arriscaria a ser campeão… até Quique Flores e apesar dele.
2 comentários:
Blog muito interessante. Parabéns.
Agradecimentos Dylan
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