quinta-feira, 16 de outubro de 2008

AS ESCOLHAS DE MADAÍL

Foto: AP
Gilberto Madaíl, naturalmente aconselhado, e se calhar bem, a determinada altura concluiu que não devia “forçar” mais um contrato com Scolari. Razões: algumas. O desgaste, os interesses de Scolari, a má imprensa, um ciclo com prazo de validade a expirar. Madaíl, tinha de tomar a decisão, talvez ingrata, de não renovar. Então deixou correr. Sabia também duas coisas: tinha de deixar cair Scolari e tinha de apostar na continuidade. Leia-se contratar um técnico estrangeiro, suficientemente distanciado das envolvências do futebol português, para se evidenciar independente. Mas, alguém lhe deve ter passado a mensagem milagrosa: Carlos Queiroz. Boa. Isto significava boa imprensa, o apoio dos jogadores, um novo ciclo com garantias e, mais do que tudo, com a responsabilidade e a capacidade de reestruturar o futebol de formação. Quem se oporia a tal escolha? Mais uma jogada de mestre. Escolha pessoal, decisão pessoal com o aval da Direcção.

Acontece que, após um desastroso início de campanha, Madaíl tem uma dor de barriga tal que o “obriga” a abandonar o jogo a 8 minutos do fim, deixando a sua escolha e decisão pessoal abandonado no campo das desilusões. Tão abandonado que até se perdeu nos labirintos do Estádio Axa que nem conseguiu cumprir com os compromissos do flash-interview.

Pois é, como disse num post anterior, Scolari era a cara de tudo, até de Madaíl.

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