O seleccionador nacional esteve no Dragão a assistir ao FC Porto - Dínamo de Kiev ao lado de… Pinto da Costa. O princípio aqui, não tem nada a ver com Pinto da Costa, mas sim na relação com os clubes.
Todos conhecemos o período fragilizado de Carlos Queiroz, todos sabemos que Pinto da Costa fez questão de o apoiar nesta fase difícil, todos sabemos que certos refúgios são confortáveis. Mas há caminhos de sentido único que não devem permitir que certas “porcarias” regressem, como o próprio CQ acusou há uns tempos.
Independentemente dos prós e contras de tal situação, não podemos esquecer que um seleccionador deve manter a equidistância suficiente para credibilizar o seu consulado. Carlos Queiroz cometeu um erro que pela sua experiência não devia ter cometido, principalmente, quando durante anos se debateu a promiscuidade clubes/selecção e durante muito tempo se “respirou” a independência da selecção. O “agradecimento” de CQ foi um grande tiro no pé, talvez maior que a campanha da selecção.
Nestas coisas, não basta ser, é preciso parecer, e Carlos Queiroz derrubou uma barreira que demorou muitos anos a erguer.
Sem comentários:
Enviar um comentário