quarta-feira, 22 de outubro de 2008

NÃO BASTA SER, É PRECISO PARECER

O seleccionador nacional esteve no Dragão a assistir ao FC Porto - Dínamo de Kiev ao lado de… Pinto da Costa. O princípio aqui, não tem nada a ver com Pinto da Costa, mas sim na relação com os clubes.

Todos conhecemos o período fragilizado de Carlos Queiroz, todos sabemos que Pinto da Costa fez questão de o apoiar nesta fase difícil, todos sabemos que certos refúgios são confortáveis. Mas há caminhos de sentido único que não devem permitir que certas “porcarias” regressem, como o próprio CQ acusou há uns tempos.

Independentemente dos prós e contras de tal situação, não podemos esquecer que um seleccionador deve manter a equidistância suficiente para credibilizar o seu consulado. Carlos Queiroz cometeu um erro que pela sua experiência não devia ter cometido, principalmente, quando durante anos se debateu a promiscuidade clubes/selecção e durante muito tempo se “respirou” a independência da selecção. O “agradecimento” de CQ foi um grande tiro no pé, talvez maior que a campanha da selecção.

Nestas coisas, não basta ser, é preciso parecer, e Carlos Queiroz derrubou uma barreira que demorou muitos anos a erguer.

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