A Itália programou a sua participação no Mundial de Futsal ao milímetro, mas acabou afastada da final ao segundo.
Pragmáticos, minuciosos, organizados e objectivos, os italianos não conseguem ver a actividade desportiva, sem uma avaliação rigorosa das possibilidades de vencer, em todos os parâmetros envolvidos na competição. A Itália adaptou-se às características da competição, por isso tinha de ganhar a Portugal (que tinha vencido o Paraguai), para poder ceder frente ao Paraguai e assim conseguir a 2.ª posição no grupo inicial e afastar possibilidades de defrontar o Brasil nas meias-finais. Com isso ficou inserido no grupo do Brasil na 2.ª fase, onde o objectivo era o 2.º lugar, conquistar o apuramento para as meias-finais e onde mesmo perdendo com o Brasil não tinha influência alguma.
Correu tudo muito bem. Apuramento para as meias-finais frente à Espanha, bem mais fácil que o Brasil. Só que, em todo o planeamento, há sempre a margem do erro. Curiosamente, o erro surgiu da forma mais dolorosa. A Itália não chega à final, por um auto-golo, talvez do seu melhor jogador, no último segundo do prolongamento.
Um erro e todo o trabalho, dentro e fora da quadra, deitado ao esgoto. O Azar que fez sorrir a sorte aos espanhóis que, concerteza, não planearam o Mundial de forma tão minuciosa.
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