quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A DIFERENÇA DE SER MOURINHO

Nesta jornada da Liga dos Campeões, estive atento ao Inter - Werder Bremen (1-1). Confesso que mais uma vez fiquei desiludido. Deve ser azar meu, mas sempre que vejo um jogo de uma equipa de Mourinho, vejo sempre o mesmo, mas sempre diferente do que leio quando não vejo.

Ao ver o Inter, a primeira impressão foi que estava a jogar bem, considerando que estava a jogar na Alemanha. Mas depois, ao constatar que o jogo se realizava no Giuseppe Meazza, assaltou-me uma série de “pensamentos”: Se fosse Mancini o treinador, toda a gente pensaria: “Lá está o Inter com aquele futebol que só eles entendem, mas depois acabam por ganhar”.

Pensei a seguir se o treinador fosse Scolari: “ É sempre o mesmo, este gajo só joga para o resultado, vais ver que ainda marcam um golo no último minuto.”

Depois, alarguei as possibilidades para Paulo Bento, Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus e outros e as reacções seriam qualquer coisa como: “ A jogar assim não te safas, estás aqui estás na rua”.

Estendi então a outros treinadores como, por exemplo: João Eusébio, Ulisses Morais, José Mota e outros e obteria: “Pois é, habituados a equipas pequenas, quando lhes oferecem “caviar” não conseguem jogar de outra maneira”.

Mas, como era o Inter de José Mourinho, a estratégia estava bem montada, mas os jogadores não foram capazes.

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