sábado, 11 de outubro de 2008

EMPATAR PARA GANHAR

Portugal foi buscar um ponto no campo de um adversário directo. Carlos Queiroz, mais do que qualquer outra coisa, deixou claro que não podia perder este jogo. Era importante para a contabilidade do grupo e para a estabilidade do grupo.

Acima de tudo foi um jogo encarado com cautela, concentração e objectividade, menos conseguida na primeira parte, perto do seu melhor na segunda parte.
A exigência do confronto, consequência da derrota com a Dinamarca, retirou capacidade para ir mais além do que o empate. A insistência em Hugo Almeida para além do tempo devido, a entrada tardia de Ricardo Quaresma e a inexplicável entrada de Danny aos 85 m, foi sinónimo de que o empate satisfazia. E satisfez.

Aquele jogo com a Dinamarca deixou marcas, mas sempre serviu para alguma coisa. No entanto, considerando o futebol praticado na 2.ª parte e a ausência de jogadores influentes na equipa sueca, ficou a sensação que Portugal perdeu uma boa oportunidade para vencer na Suécia.

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