Já que estou em maré de treinadores, leio em A Bola a história do treinador que pagou aos jogadores para os convencer a ficar no plantel.
Luís Proença, treinador advogado, foi convidado para treinar o Comércio e Indústria da I Distrital de Setúbal. Sentindo que a Direcção não tinha capacidade financeira para segurar alguns elementos do plantel, resolveu investir na carreira e pagar, do seu bolso, a pelo menos 6 desses jogadores para que ficassem no clube. Do facto não deu conhecimento à Direcção.
Acontece que a Direcção despediu o treinador logo à primeira jornada, depois de uma derrota caseira por 0-5. Perante o novo cenário, o treinador resolveu pedir o dinheiro de volta aos jogadores. Segundo palavras do mesmo, gastou 2500 euros e conseguiu reaver o dinheiro que se propôs reaver.
O insólito parece que não é, já que Luís Proença diz que “é normal e não só nos distritais, também nos nacionais.” Diz o treinador que foi um investimento na carreira e que “não contei à Direcção porque não quis criar constrangimentos, não quis que me acusassem, ou sequer pensassem, que estava a comprar os jogadores.”
Onde é que isto já vai…
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