Michel Platini está totalmente contra a compra de clubes por parte de investidores estrangeiros. “Um caso como o do Manchester City não é bom. Os catarenses deveriam investir no Catar. Deviam desenvolver o futebol no seu país.”
Em Liverpool, Platini defendeu que o futebol é um jogo que deve a sua popularidade à identidade, questionando se “Querem um Liverpool cujo presidente seja um xeque árabe, o treinador seja brasileiro e o plantel tenha onze jogadores africanos?” Se tivessem direito a resposta, os adeptos talvez dissessem: “Se ganharem…!?”
Acontece que o futebol mudou, e muito por culpa da UEFA. O Caso Jean-Marc Bosman, que a UEFA teve possibilidade de anular caso tivesse aceite o acordo proposto pelo jogador, veio transformar pela base toda a estrutura do futebol. Com isso, surgiu a livre circulação de jogadores, aumentou a diferença entre clubes ricos e pobres, proliferaram os empresários do futebol e um monte de et-ceteras que obrigaram a UEFA a conceder aquilo que (por arrogância e teimosia) nunca quiseram discutir.
Obrigados a repartir os lucros, os senhores da UEFA arranjaram maneira de continuar a ganhar dinheiro e para isso prostituíram-se e concederam licenças para prostituir. Mantendo-se sempre reféns dos seus próprios erros. A última decisão extraordinária foi aquela de aumentar o número de selecções presentes em fases finais dos Campeonatos da Europa (de 16 para 24 no Euro 2016). Essa decisão serviu o futebol?
É por estas e por outras, que as palavras de Platini nem o vento se dá ao trabalho de levar.
Em Liverpool, Platini defendeu que o futebol é um jogo que deve a sua popularidade à identidade, questionando se “Querem um Liverpool cujo presidente seja um xeque árabe, o treinador seja brasileiro e o plantel tenha onze jogadores africanos?” Se tivessem direito a resposta, os adeptos talvez dissessem: “Se ganharem…!?”
Acontece que o futebol mudou, e muito por culpa da UEFA. O Caso Jean-Marc Bosman, que a UEFA teve possibilidade de anular caso tivesse aceite o acordo proposto pelo jogador, veio transformar pela base toda a estrutura do futebol. Com isso, surgiu a livre circulação de jogadores, aumentou a diferença entre clubes ricos e pobres, proliferaram os empresários do futebol e um monte de et-ceteras que obrigaram a UEFA a conceder aquilo que (por arrogância e teimosia) nunca quiseram discutir.
Obrigados a repartir os lucros, os senhores da UEFA arranjaram maneira de continuar a ganhar dinheiro e para isso prostituíram-se e concederam licenças para prostituir. Mantendo-se sempre reféns dos seus próprios erros. A última decisão extraordinária foi aquela de aumentar o número de selecções presentes em fases finais dos Campeonatos da Europa (de 16 para 24 no Euro 2016). Essa decisão serviu o futebol?
É por estas e por outras, que as palavras de Platini nem o vento se dá ao trabalho de levar.
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