Loureiro dos Santos alertou para situações de "injustiça" entre os militares e alertou que esta conjuntura pode levar a atitudes mais "irreflectidas" por parte de militares mais jovens, apelando à "responsabilidade primária" do primeiro-ministro para resolver os problemas e reivindicações feitas pelas associações militares ao longo dos últimos anos. Para Loureiro dos Santos, "as questões essenciais - o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] não têm sido resolvidas" pelo Governo de José Sócrates, embora reconheça alguns progressos.
Estes “avisos” dos militares fazem-me recuar alguns anos, até ao período de transição do Governo Durão Barroso / Santana Lopes. Altura em que Mário Soares, após alguns “desabafos” dos militares, publicitou o aviso que se estivéssemos num país do terceiro mundo, haveria um golpe de estado. Desta vez, Mário Soares ainda não “avisou” ninguém.
Da mesma forma que se esqueceu de referir na altura, e após a dissolução da Assembleia da República pelo Presidente Jorge Sampaio, que se estivéssemos num país do terceiro mundo, haveria um golpe de estado.
O Mundo dá tantas voltas…
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