O Leixões SC foi vencer, no Dragão, o FC Porto por 3-2 e finalmente chega ao primeiro lugar na Liga Sagres.
A equipa de Matosinhos, não só venceu como fez por merecer uma vitória que não castiga o FC Porto, antes evidencia a realidade da equipa de Jesualdo Ferreira.
Impressionante a capacidade e a maturidade evidenciada pelo Leixões, que confirmou o excelente momento que atravessa. Com alguma surpresa, mas tranquilamente chegou a 2-0. Sem se intimidar ou deslumbrar, manteve o jogo em níveis altos, mas acabou por sofrer uma penalidade “arrancada” por Hulk (dou o benefício da dúvida ao árbitro, pelo impedimento).
Já na segunda parte viu esfumar-se a vantagem, numa iniciativa pura de Lisandro. Aqui pensou-se que o castelo se iria desmoronar. No entanto, voltou a surpreender com uma reacção ambiciosa, chegou novamente à vantagem, mas a equipa de arbitragem invalidou por fora de jogo inexistente (Como é possível !?), e ainda teve o descaramento de chegar ao triunfo (3-2), sem que ninguém pudesse impedir. Uma noite histórica de um clube com história.
Esta não foi daquelas vitórias ocasionais, em que uma equipa sofre 89 minutos e ganha o jogo em 1. Esta foi uma vitória muito diferente.
Quanto ao FC Porto, nota-se que o plantel é um grupo de elementos que não consegue formar uma equipa. Sobrevive dos impulsos individuais. Não há equipa base, não há mecanização, ninguém assume coisa nenhuma e o balneário deve ser a casa dos horrores.
Jesualdo Ferreira por seu lado, numa semana defende a equipa contra os assobios e noutra semana defende os assobios contra a equipa. Queixa-se que tem uma equipa em construção e farta-se de mexer na equipa, até acertar na lotaria. Isto, quando na época anterior fez exactamente o contrário. Apetece dizer que a este FC Porto faltam jogadores, mas que Jesualdo “ajuda” muito.
Nota: Gostava de saber que tipo de decisão tomaria uma equipa de arbitragem de 6 elementos, no golo invalidado ao Leixões, quando, neste caso, um dos elementos foi peremptório a assinalar a infracção.
Nota: Gostava de saber que tipo de decisão tomaria uma equipa de arbitragem de 6 elementos, no golo invalidado ao Leixões, quando, neste caso, um dos elementos foi peremptório a assinalar a infracção.
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