sábado, 15 de novembro de 2008

VÍTOR PEREIRA E A ARBITRAGEM

Vítor Pereira, líder do Conselho de Arbitragem da Liga, quis ser engraçado, mas não caiu em graça. Entre conversa séria e graçolas, teve tiradas que vão, certamente, ser avaliadas pelos seus comandados.

Tiradas como: “Os árbitros estão no limiar das suas capacidades” ou “Não posso ir ao mercado de Inverno”, podem ser entendidas como irónicas e com destino definido. Por exemplo, para quem não o ajuda na sua cruzada de profissionalização ou semi-profissionalização dos árbitros ou para os clubes que se queixam, mas têm soluções que ele não tem. Da mesma forma, se pode entender que passa um atestado de incompetência aos árbitros. Em todas elas tem de assumir a sua quota de responsabilidade.

Para já, tais afirmações mereceram o comentário cirúrgico de Paulo Paraty, candidato a líder da APAF: “…não sei se as declarações de Vítor Pereira são suicidas ou homicidas”. Para mim são esclarecedoras.

Das afirmações de Vítor Pereira pode-se deduzir a sua incapacidade em mobilizar os interesses das esferas desportivas para os seus propósitos, a sua incapacidade em introduzir melhorias significativas no desempenho dos seus liderados, a incapacidade do Conselho de Arbitragem, a sua desistência em “chover no molhado”. Portanto, a porta é serventia da casa.

Para Vítor Pereira, ou tem trabalho ou tem emprego. E para emprego há uma fila lá fora.

1 comentário:

Anónimo disse...

O falhado está vivo